SOBRE O PROJETO:

Trata-se de um projeto em que várias plataformas se juntam para a construção de material áudio-visual, plástico e textual, que se integrarão dentro de um blog na internet, com acesso aberto. O material audiovisual – curtas que se entrelaçam montando um quebra-cabeças de episódios – também está destinado a festivais, mostras e outros meios . (Leia mais em "Proposta-Base")

Obra Aberta: Todos são convidados a enviarem textos, idéias, referencias, fotografias, vídeos, que possam compor o material final.

Para leerlo en castellano: http://proyectoviajeros.blogspot.com

POSTAGENS:
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terça-feira, 22 de setembro de 2009



"Happy Together", Wong Kar Wai.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

2a PARTE: FRAGMENTO + STORYBOARD

O DEPUTADO se vira olhando ASTOR.




DEPUTADO
Si, ya supe. ¡Esta aventura acaba de terminar, Astor! ¡De terminar! La candidatura fue río abajo. ¿Y qué seré yo ahora? ¿Qué seré yo sin la lucha por mis ideales más antíguos, sin la fantasía de las creencias?

ASTOR
¡Todavía es tiempo para luchar! Si buscamos a la chica esa que provocó todo eso. Si la encontramos en cualquier rincón, la llevamos a un callejón y tratamos de mantenerla callada. O si al menos la buscamos y la ofrecemos algo, una recompensa...

DEPUTADO
¿Y cómo la encontraremos?

ASTOR
Yo conozco cada uno de sus pasos, señor diputado.


4. INT. CARRO – DIA



ASTOR dirige seu carro em círculos em volta da Plaza Italia. Ele grita pela janela.






Desenhos: Octávio Tavares.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

GERRY


"Gerry", de Gus Van Sant.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

SOBREPOSIÇÃO: REFLEXO



Foto: Flora Leite.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

SOBREPOSIÇÃO: REFLEXO



Sobreposição de imagens: reflexo.

Foto: Joana Elkis.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

REGISTRO DE VIAGEM - CAMPO DE VISÃO

Essas estradas molhadas, o pára-brisa. A continuidade. As fotos de Amanda Amaral (Assistente de Direção das 2 primeiras partes do projeto) evidenciam um certo olhar, um campo de visão bastante diferente dos registros apresentados anteriormente. Além da relação ser/espaço, objeto/memória, ela consegue através da montagem expor um dos conceitos fundamentais do projeto: a intertextualidade. Dá a liberdade de olhar uma ação enquanto, ao mesmo tempo, outra acontece (ao lado, à quilometros de distância). Uma fala da outra de maneira recíproca, uma faz referência à outra e jamais poderiam existir sozinhas. O valor de uma imagem é dado não pelas suas características individuais, isoladas (a referência centralizada em si), mas sim por aquilo que o antecede e aquilo que o sucede.




FOTOS E MONTAGEM: AMANDA AMARAL

quinta-feira, 13 de agosto de 2009



"Limite" (1921), Mário Peixoto


O filme de Mário Peixoto (considerado por muitos a obra máxima do cinema brasileiro) nos apresenta uma maneira de enxergar o mundo muito moderna. Apesar da data em que foi concebido, 1921, o filme é pioneiro na linguagem usada hoje na vídeo-arte e no cinema experimental contemporâneo. O filme reflete muito mais pela sensitividade que pela racionalidade, ele indica coisas ao invés de apenas mostrá-las como elas são. A linha narrativa vem em segundo plano, serve para ilustrar um olhar, uma maneira de perceber o entorno. Quando a mulher anda pela cidade, a sua relação com o espaço é marcada por uma percepção puramente audiovisual. A câmera mesmo é um órgão vivo, que persegue os personagens pelo campo, menos que uma instância onipresente que acompanha suas ações sensório-motoras. Tem, por isso, uma certa ambiguidade que só pode ser encontrada anos depois com o neo-realismo italiano e levado ao extremo com as paisagens humanas de Antonioni.

sábado, 8 de agosto de 2009

Além de Jonas Mekas fazer seus trabalhos como diários (em relação aos registros de viagem - a imagem como rastro), aqui ele demontra um ponto de vista que vai além da relação corpo-espaço, chegando ao limite da percepção, quando a relação passa a ser câmera-espaço, ou olho-espaço. Evoca sensações audiovisuais que colocam a câmera como centro da percepção e posiciona as referências de maneira periférica. É, sem dúvida, uma maneira de buscar o "desconhecido" em cada fotograma, buscar a surpresa, o instante. Cega o espectador para que ele possa ver ainda mais.



"Walden - Diaries, Notes and Sketches", Jonas Mekas.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009



"Zabrieskie Point", M. Antonioni

domingo, 26 de julho de 2009

SOBRE A RELAÇÃO ENTRE AS TRÊS PERSONAGENS VIAJANTES:



"Stranger Than Paradise", Jim Jarmusch

...e sobre a maneira de interpretar um papel.