SOBRE O PROJETO:

Trata-se de um projeto em que várias plataformas se juntam para a construção de material áudio-visual, plástico e textual, que se integrarão dentro de um blog na internet, com acesso aberto. O material audiovisual – curtas que se entrelaçam montando um quebra-cabeças de episódios – também está destinado a festivais, mostras e outros meios . (Leia mais em "Proposta-Base")

Obra Aberta: Todos são convidados a enviarem textos, idéias, referencias, fotografias, vídeos, que possam compor o material final.

Para leerlo en castellano: http://proyectoviajeros.blogspot.com

POSTAGENS:
Mostrando postagens com marcador referencias para personagem. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador referencias para personagem. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

SOBRE O DEPUTADO

ATO III,Cena IV

Um salão do palácio
Mesa posta para banquete
Entram Macbeth, lady Macbeth, Ross, Lennox, nobres
e pessoas do séqüito.

MACBETH - Conheceis vossos postos; assentai-vos
E de uma vez por todas: sois bem-vindos de todo coração.

NOBRES - Agradecemos a Vossa Majestade.

MACBETH - Desejamos misturar-nos em vossa companhia, na qualidade de hóspede modesto
Nossa hospedeira fica no seu posto; mas no momento certo lhe daremos as boas-vindas.

LADY MACBETH - Dai-a em meu nome, caro marido, a todos os amigos; pois diz-me o coração que
são bem-vindos.
(O primeiro assassino aparece à porta.)

MACBETH - Vê, todos eles agradecimentos de coração te enviam
Os dois lados estão iguais;sentar-me-ei no centro
Ficai alegres; logo beberemos uma rodada.
(Aproxima-se da porta.)
Sangue tens no rosto.

ASSASSINO - Nesse caso, é de Banquo.

MACBETH - Antes por fora de ti que dentro dele
Liquidados?

ASSASSINO - A garganta, senhor, tem ele aberta
Fiz-lhe isso.

MACBETH - És o melhor dos cortadores de garganta
Porém será tão hábil quem tiver feito a Fleance a
mesma coisa.

ASSASSINO - Meu muito real senhor, Fleance escapou.

MACBETH - Volta-me, então, o acesso não fora isso, e eu estaria bom, firme qual rocha, inteiro como o mármore, tão largo, tão vasto e universal como o ar ambiente mas agora estou preso, barricado, metido num curral, atado ao poste do medo das angústias insolentes, mas Banquo está seguro?

ASSASSINO - Sim, milorde; no fundo de uma vala, tendo vinte feridas na cabeça, das quais uma
qualquer já fora mais que suficiente.

MACBETH - Obrigado por isso; A velha serpe já se encontra vencida; o vermezinho que conseguiu fugir tem natureza para mais tarde produzir veneno, mas carece de dentes por enquanto; Vai-te logo; amanhã conversaremos.
(Sai o assassino.)

LADY MACBETH - Meu real senhor, não animais os hóspedes; Fica estragada a festa, quando muitas e muitas vezes, enquanto ela dura, não afirmamos quanto nos é grata; Para comer, têm todos suas casas; o tempero melhor em casa alheia é sempre a cortesia, parecendo sem ela as reuniões lugar deserto.

MACBETH - Galante conselheira! Que à alegria da mesa a digestão venha associar-se à saúde das duas!

LENNOX - Vossa Alteza não quererá sentar-se?
(Entra o fantasma de Banquo e se senta no lugar de Macbeth.)

MACBETH - Nosso teto abrigaria agora as honras todas da nação, se a pessoa primorosa de Banquo aqui estivesse, a quem desejo antes ter de ralhar por faltazinha que lastimar qualquer desastre grave.

ROSS - Sua ausência, senhor, manchou a promessa por ele feita; Queira Vossa Graça distinguir-nos com vossa real presença.

MACBETH - A mesa está completa.

LENNOX - Aqui, milorde, há um lugar reservado.

MACBETH - Onde?

LENNOX - Aqui mesmo, meu bom senhor, que é que vos abala dessa maneira?

MACBETH - Qual de vós fez isso?

NOBRES - Fez quê, meu bom senhor?

MACBETH - Dizer não podes que fui eu que fiz isso; Não sacudas para mim teu cabelo ensangüentado.

ROSS - Levantai-vos, senhores; Sua Alteza está passando mal.

LADY MACBETH - Ficai, amigos; meu marido é assim mesmo desde criança; Sentai-vos, por obséquio; o acesso passa; Se atenção lhe prestardes, insistente, podereis ofendê-lo, contribuindo para agravar o mal. Comei, portanto, sem olhardes para ele- Não sois homem?

MACBETH - Sim, corajoso, que se atreveria a encarar o que espanta o próprio diabo.

LADY MACBETH - Que matéria admirável! É o produto do medo, apenas; é o punhal aéreo que - dissestes - a Duncan vos levara; Esse olhar espantado, esses tremores que o verdadeiro medo parodiam,
muito bem estariam numa história que uma mulher contasse ao pé do fogo com a aprovação da avó. Envergonhai-vos! Par que tantas caretas? Feita a conta, só olhais uma cadeira.

MACBETH - Vede ali, por favor! Olhai! Olhai! Que me dissestes? Ora, que me importa; Se sacudir consegues a cabeça, é que podes falar se as sepulturas e as carneiras os mortos nos reenviam que nelas enterramos, das entranhas dos abutres faremos nossos túmulos.
(O fantasma desaparece.)

LADY MACBETH - Quê! Desvirilizou-vos a loucura?

MACBETH - Tão certo como achar-me aqui, eu o vi.

LADY MACBETH - Fora, fora! Que opróbrio!

MACBETH - Derramado muito sangue já foi, nos velhos tempos, antes que a humana lei limpado houvesse o mundo dos pagãos, sim, e até mesmo depois têm sido perpetrados crimes terríveis de se
ouvirJá houve tempo em que, saltado o cérebro, morria de vez alguém e..tudo estava feito mas os mortos, agora, se levantam com vinte fatais golpes na cabeça e de nossas cadeiras nos empurram e mais estranho do que o próprio crime.

LADY MACBETH - Vossos nobres amigos, caro esposo, já sentem vossa a ausência.

MACBETH - É que o esquecera..Caros amigos, não fiqueis pasmados pois sofro há muito de uma doença estranha, que nada significa para quantos me conhecem de perto; Vinde; a todos, amizade e
saúde; Vou sentar-me; Dai-me vinho bem cheio; beber quero à saúde e à alegria dos presentes e à do nosso querido amigo Banquo, que não está conosco; Oh! se estivesse! A todos! Ao ausente! Tudo a todos!

TODOS - Com lealdade homenagem vos prestamos.
(Volta ao fantasma.)

MACBETH - Fora, fora de minha vista! Esconda-te a terra! Os ossos tens sem vida alguma; enregelado o sangue; Não tens vista nesses olhos que tanto resplandecem.

LADY MACBETH - Não vejais, nobres pares, em tudo isso senão algo habitual não é outra coisa. Apenas nos estraga a festa de hoje.

MACBETH - O que o homem ousa eu ouso; Tal qual híspido urso da Rússia vem para o meu lado,rinoceronte encouraçado, tigre da Hircânia; Assume qualquer forma, menos essa; nenhuma os nervos
firmes conseguirá abalar-me ou torna à vida e, de espada na mão, me lança um repto para um lugar deserto; Acontecendo que a tremer eu me mostre, de menino me acoima ou rapariga; Pavorosa sombra, fora daqui! Caricatura fingida, fora! fora!
(O fantasma desaparece.)
Bem, agora que sumiste, me sinto outra vez homem; Por obséquio, sentai-vos.

LADY MACBETH - Expulsastes a alegria, estragastes o convívio com esse desarranjo mais que insólito.

MACBETH - Podem dar-se tais coisas e envolver-nos como nuvem de Outono, sem que o espanto mais alto nos provoque? Assim, fazeis-me duvidar de mim próprio, quando vejo que encarais tais visões, sem
que das faces se vos altere o natural rosado, enquanto eu fico pálido de medo.

ROSS - Que visões, meu senhor?

LADY MACBETH - Não, por obséquio, não lhe faleis; Está piorando muito; As perguntas o deixam mais furioso; Boa noite para todos; A saída não vos preocupe a ordem; Ide logo, sem outras cerimônias.

LENNOX - Boa noite; muitas melhoras para Sua Alteza.

LADY MACBETH - Uma noite tranqüila para todos
(Saem os nobres e as pessoas do séqüito.)

MACBETH - Afirmam todos que isso chama sangue; o sangue chama sangue; As pedras podem mover-se, já foi visto, e falar a árvore; Os áugures e ocultas relações já conseguiram pela voz das gralhas, pegas e corvos descobrir os crimes de sangue mais ocultos; Em que ponto se encontra a noite?

LADY MACBETH - A competir com o dia, sem que se saiba qual vantagens tenha.

MACBETH - Que dizes de Macduff ter recusado nosso invite solene?

LADY MACBETH - Acaso enviastes-lhe, senhor, algum recado?

MACBETH - Casualmente soube disso; mas vou mandar-lhe um próprio; Não há ninguém em cuja casa eu deixe de ter algum espia; Amanhã mesmo, bem cedinho, vou ver as irmãs bruxas; Terão de falar mais
alguma coisa, pois estou decidido a saber tudo pelos piores meios; Para minha salvação tudo tem de abrir caminho a tal ponto atolado estou no sangue que, esteja onde estiver, tão imprudente será recuar como seguir à frente; Tenho em mente uma idéia pervertida, que urge concretizar numa investida.

LADY MACBETH - Careceis do que à vida é grato: sono.

MACBETH - Vamos dormir; minha ilusão selvagem é muito nova; falta-lhe coragem; Somos moços demais.
(Saem.)




"Macbeth", de William shakespeare

sábado, 31 de outubro de 2009

SININHOS

"Dean sentou-se no chão com uma caixinha de música e ouviu com enorme surpresa a pequena canção que ela reproduzia, A Fine Romance. - 'Ah, esses sininhos cintilantes! Ouçam! Vamos todos ajoelhar e olhar no centro dessa caixinha de música até aprendermos o seu segredo - sininhos cintilantes, oooh.'. Ed Dunkel também estava sentado no chão, com as minhas baquetas de bateria nas mãos; subitamente começou a marcar o ritmo, acompanhando a música que saía da caixinha e que mal conseguíamos ouvir. Todos prenderam a respiração para escutar. 'Tic...tac... tic-tic... tac-tac.' Dean botou a mão em concha no ouvido, boquiaberto; ele disse: 'Ah! Uau!'.

Carlo observava esta tolice com olhos incisivos. Finalmente deu um tapa no joelho e disse: 'Tenho algo a declarar'.

'Sim? Sim?'

'O que significa essa viagem a Nova Yorque? Em que espécie de negócio sujo estais metido agora? Quer dizer, cara: onde pansais que ides neste carro reluzente pela noite da América?'

'Onde pensais que ides?', repetiu Dean, de boca aberta. Sentamos sem saber o que dizer; já não havia mais nada a ser dito. A única coisa a fazer era se mandar."



Trecho de "On The Road", de Jack Kerouac.



quinta-feira, 20 de agosto de 2009

SOBRE OS DOIS AMIGOS VIAJANTES:


Fragmento de "On The Road", de Jack Kerouac.


Aí eles iniciaram a coisa deles. Sentaram sobre a cama com as pernas cruzadas e olharam firme um para o outro. Eu me joguei numa cadeira próxima e observei a cena inteira. Começaram com um pensamento abstrato, discutiram sobre ele; recordaram-se de alguma outra idéia abstrata que havia sido esquecida no decorrer dos acontecimentos; Dean se desculpou, mas prometeu que poderia relembrar a cena, até com gravuras, se preciso.

Carlo disse: "E justamente quando passávamos por Wazee, eu queria te dizer o que tinha achado a respeito do teu acesso de loucura por causa do autorama e nesse exato instante, lembra, você apontou para aquele velho vagabundo com as calças frouxas e disse que ele era igual ao seu pai?"

"Sim, sim, claro que me lembro; e não só isso, mas também que aquilo foi o começo de uma tremenda viagem minha, algo realmente louco, que eu precisava te contar, e havia esquecido, mas agora você acaba de me relembrar..." e duas novas questões tinham nascido. Eles as analisaram com atenção. Então Carlo perguntou se Dean estava sendo honesto, mais especificamente se ele estava sendo honesto consigo mesmo, no fundo da alma.

"Por que você levantou essa questão outra vez?"

"Este é o último detalhe que quero saber..."

"Mas você está escutando, caro Sal? Você que está sentado aí. Vamos perguntar ao Sal. Que será que ele tem a dizer?"

E eu disse: "Esse último detalhe é inatingível, Carlo. Ninguém jamais consegue atingir esse último detalhe. Mas continuamos vivendo na esperança de alcançá-lo de uma vez por todas".

"Não, não, não. Você está dizendo uma bobagem completa, idéias românticas e refinadas de Wolfe", contestou Carlo.

E Dean disse: "De qualquer forma foi isso que quis dizer. Mas vamos deixar Sal ter suas próprias idéias. E, na verdade, você não acha, Carlo, há uma certa dignidade na maneira com que ele está sentado ali, apenas nos curtindo, esse maluco cruzou o país inteiro - o velho Sal não quer falar, não vai dizer nada".

"Não é que eu não vá falar", protestei. "Simplesmente não sei o que vocês estão pretendendo e onde querem chegar. Só sei que isso é demais pra qualquer cabeça."

"Você só diz coisas pessimistas."

"Então o que vocês estão querendo fazer?"

"Diga pra ele."

"Não, diga você."

"Não há nada a ser dito", eu disse e ri. Estava com o chapéu de Carlo. Puxei-o sobre meus olhos. "Quero dormir", falei.

"Pobre Sal, sempre querendo dormir." Me mantive calado. Eles recomeçaram, "Quando você me pediu emprestado aquele troco pra completar a conta daquela galinha assada..."

"Não cara, foi pro chili. O Texas Star, lembra?"

"Eu estava confundindo com terça-feira. Quando você me pediu emprestado, aquele dinheiro, você disse, escute bem, você disse 'Carlo, esta é a última vez que me aproveitarei de você', como se quisesse insinuar que eu tinha concordado que já era hora de parar com esse abuso."

"Não, não, não, não quis dizer nada disso - agora escute aqui, meu caro amigo, vamos rememorar tudo, se é que você consegue, voltando até aquela noite em que Marylou estava chorando lá no quarto e quando, ao me virar pra você, revelando meu ar de sinceridade postiça, quer dizer, através desta representação, eu demonstrei que... mas peraí, não é nada disso."

"Claro que não é nada disso. Acontece que você esqueceu. Mas vou parar de te acusar. Sim é isso o que eu tenho a dizer..." E mais e mais a noite afora prosseguiram falando desse jeito. Na aurora, eu os espiei. Estavam tentando elucidar o último assunto da manhã.

[...]

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

ATORES / PERSONAGENS 2a PARTE:

ASTOR:



(Ator: Tomás Rosa Bueno)


CAROLINA:



(Atriz: Carolina Castanho)

quinta-feira, 13 de agosto de 2009



"Limite" (1921), Mário Peixoto


O filme de Mário Peixoto (considerado por muitos a obra máxima do cinema brasileiro) nos apresenta uma maneira de enxergar o mundo muito moderna. Apesar da data em que foi concebido, 1921, o filme é pioneiro na linguagem usada hoje na vídeo-arte e no cinema experimental contemporâneo. O filme reflete muito mais pela sensitividade que pela racionalidade, ele indica coisas ao invés de apenas mostrá-las como elas são. A linha narrativa vem em segundo plano, serve para ilustrar um olhar, uma maneira de perceber o entorno. Quando a mulher anda pela cidade, a sua relação com o espaço é marcada por uma percepção puramente audiovisual. A câmera mesmo é um órgão vivo, que persegue os personagens pelo campo, menos que uma instância onipresente que acompanha suas ações sensório-motoras. Tem, por isso, uma certa ambiguidade que só pode ser encontrada anos depois com o neo-realismo italiano e levado ao extremo com as paisagens humanas de Antonioni.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

CAMPO DE VISÃO - RETRATOS

Assim como o texto enviado por Lucas Rangel em um dos comentários, segue abaixo um texto enviado por Joana Elkis. Acho que diz muito a respeito da reflexão através de um campo de visão (de novo), à respeito, principalmente, do personagem de Carolina:

"RETRATOS

Passa uma vez.
Fotografia: uma chica estranha, comendo uma comida feia.

Passa a segunda.
Ela fuma um cigarro, saciada e pensativa.

Terceira cena.
A chica deitada, sem importar-se com seu vestido que fica, então, demasiado curto. Ainda mais pensativa.

Quarta cena.
Senta-se. Agora escreve o que pensava.

Cena cinco.
Acompanhada de uma mãe e dois filhos, que compartilham o banco.

Cena seis.
A sensação de que poderia ficar o dia todo construindo retratos."

Por Joana Elkis.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Film Stills, de Cindy Sherman

Vemos uma fotografia em branco e preto com uma única protagonista: uma mulher loira, cabelos curtos, idade média, com um pequeno chapéu de palha, vestida com um traje de jaqueta escura e blusa branca.
Tão somente podemos ver a parte superior de seu corpo, a envolve toda uma serie de edificios. A fotograaía está tomada desde um ponto de vista baixo, o que nos permite vislumbrar algo de céu. Não nos olha nos olhos, seu olhar é obliquo, nos passa de longe, nos resulta curiosa. Certamente e como indica o título mais que uma fotografía, parece um fotograma de um filme antigo.

A imagem nos resulta familiar, pode recordarnos de um filme do film noir americano. Ela sem dúvida é a protagonista dessa película, jovem, linda, bem vestida, em uma grande cidade que seguramente a preparará muitas surpresas. Cindy Sherman nos fala de uma ideia de mulher. Uma ideia, um estereotipo e uma imagem que nos remete aos filmes de Alfred Hitchcock, à uma América do pósguerra que configurou o imaginario coletivo durante décadas. Sherman representa a ficción da ficción, aquela que tinha lugar nos filmes, em uma sorte de catálogo de conhecidos papéis femininos.

Assim como Cindy Sherman, a personagem de Carolina é ressignificada pela percepção de Astor, na 2a parte do projeto. Uma vez que o campo de visão desse personagem é dado através de memórias do cinema dos anos 60, não só a cidade e a temática do filme é retratada (no sentido de um segundo tratamento sobre uma mesma matéria-prima) através da ressignificação desses filmes. Terra em Transe de Glauber, Alphaville, de Godard, O Falcão Maltês, os filmes de Hitchcock. Ele é incapaz de enxergar a personagem de Carolina como algo novo, como algo que faz parte de uma geração diferente da que ele viveu. É deixa de ser Carolina para dar espaço à Moreau, Bardot, Deneuve.





domingo, 26 de julho de 2009

SOBRE A RELAÇÃO ENTRE AS TRÊS PERSONAGENS VIAJANTES:



"Stranger Than Paradise", Jim Jarmusch

...e sobre a maneira de interpretar um papel.

sexta-feira, 24 de julho de 2009



Jack Kerouac e Neal Cassady (referência para os dois amigos viajantes)



Referência para cor, e fotografia da 1a parte do projeto.



Maria Schneider em "The Passenger", de M. Antonioni




Michelle Williams em "Land Of Plenty", de Win Wenders



(referências para o personaje de Carolina, em "La Aventura", Parte 1 e 2)