LA AVENTURA - 2a PARTE - PROYECTO VIAJEROS from octavio tavares on Vimeo.
SOBRE O PROJETO:
Trata-se de um projeto em que várias plataformas se juntam para a construção de material áudio-visual, plástico e textual, que se integrarão dentro de um blog na internet, com acesso aberto. O material audiovisual – curtas que se entrelaçam montando um quebra-cabeças de episódios – também está destinado a festivais, mostras e outros meios . (Leia mais em "Proposta-Base")
Obra Aberta: Todos são convidados a enviarem textos, idéias, referencias, fotografias, vídeos, que possam compor o material final.
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Para leerlo en castellano: http://proyectoviajeros.blogspot.com
POSTAGENS:
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terça-feira, 13 de outubro de 2009
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
GERRY
"Gerry", de Gus Van Sant.
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quinta-feira, 20 de agosto de 2009
SOBRE OS DOIS AMIGOS VIAJANTES:

Fragmento de "On The Road", de Jack Kerouac.
Aí eles iniciaram a coisa deles. Sentaram sobre a cama com as pernas cruzadas e olharam firme um para o outro. Eu me joguei numa cadeira próxima e observei a cena inteira. Começaram com um pensamento abstrato, discutiram sobre ele; recordaram-se de alguma outra idéia abstrata que havia sido esquecida no decorrer dos acontecimentos; Dean se desculpou, mas prometeu que poderia relembrar a cena, até com gravuras, se preciso.
Carlo disse: "E justamente quando passávamos por Wazee, eu queria te dizer o que tinha achado a respeito do teu acesso de loucura por causa do autorama e nesse exato instante, lembra, você apontou para aquele velho vagabundo com as calças frouxas e disse que ele era igual ao seu pai?"
"Sim, sim, claro que me lembro; e não só isso, mas também que aquilo foi o começo de uma tremenda viagem minha, algo realmente louco, que eu precisava te contar, e havia esquecido, mas agora você acaba de me relembrar..." e duas novas questões tinham nascido. Eles as analisaram com atenção. Então Carlo perguntou se Dean estava sendo honesto, mais especificamente se ele estava sendo honesto consigo mesmo, no fundo da alma.
"Por que você levantou essa questão outra vez?"
"Este é o último detalhe que quero saber..."
"Mas você está escutando, caro Sal? Você que está sentado aí. Vamos perguntar ao Sal. Que será que ele tem a dizer?"
E eu disse: "Esse último detalhe é inatingível, Carlo. Ninguém jamais consegue atingir esse último detalhe. Mas continuamos vivendo na esperança de alcançá-lo de uma vez por todas".
"Não, não, não. Você está dizendo uma bobagem completa, idéias românticas e refinadas de Wolfe", contestou Carlo.
E Dean disse: "De qualquer forma foi isso que quis dizer. Mas vamos deixar Sal ter suas próprias idéias. E, na verdade, você não acha, Carlo, há uma certa dignidade na maneira com que ele está sentado ali, apenas nos curtindo, esse maluco cruzou o país inteiro - o velho Sal não quer falar, não vai dizer nada".
"Não é que eu não vá falar", protestei. "Simplesmente não sei o que vocês estão pretendendo e onde querem chegar. Só sei que isso é demais pra qualquer cabeça."
"Você só diz coisas pessimistas."
"Então o que vocês estão querendo fazer?"
"Diga pra ele."
"Não, diga você."
"Não há nada a ser dito", eu disse e ri. Estava com o chapéu de Carlo. Puxei-o sobre meus olhos. "Quero dormir", falei.
"Pobre Sal, sempre querendo dormir." Me mantive calado. Eles recomeçaram, "Quando você me pediu emprestado aquele troco pra completar a conta daquela galinha assada..."
"Não cara, foi pro chili. O Texas Star, lembra?"
"Eu estava confundindo com terça-feira. Quando você me pediu emprestado, aquele dinheiro, você disse, escute bem, você disse 'Carlo, esta é a última vez que me aproveitarei de você', como se quisesse insinuar que eu tinha concordado que já era hora de parar com esse abuso."
"Não, não, não, não quis dizer nada disso - agora escute aqui, meu caro amigo, vamos rememorar tudo, se é que você consegue, voltando até aquela noite em que Marylou estava chorando lá no quarto e quando, ao me virar pra você, revelando meu ar de sinceridade postiça, quer dizer, através desta representação, eu demonstrei que... mas peraí, não é nada disso."
"Claro que não é nada disso. Acontece que você esqueceu. Mas vou parar de te acusar. Sim é isso o que eu tenho a dizer..." E mais e mais a noite afora prosseguiram falando desse jeito. Na aurora, eu os espiei. Estavam tentando elucidar o último assunto da manhã.
[...]
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quinta-feira, 13 de agosto de 2009
"Limite" (1921), Mário Peixoto
O filme de Mário Peixoto (considerado por muitos a obra máxima do cinema brasileiro) nos apresenta uma maneira de enxergar o mundo muito moderna. Apesar da data em que foi concebido, 1921, o filme é pioneiro na linguagem usada hoje na vídeo-arte e no cinema experimental contemporâneo. O filme reflete muito mais pela sensitividade que pela racionalidade, ele indica coisas ao invés de apenas mostrá-las como elas são. A linha narrativa vem em segundo plano, serve para ilustrar um olhar, uma maneira de perceber o entorno. Quando a mulher anda pela cidade, a sua relação com o espaço é marcada por uma percepção puramente audiovisual. A câmera mesmo é um órgão vivo, que persegue os personagens pelo campo, menos que uma instância onipresente que acompanha suas ações sensório-motoras. Tem, por isso, uma certa ambiguidade que só pode ser encontrada anos depois com o neo-realismo italiano e levado ao extremo com as paisagens humanas de Antonioni.
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quarta-feira, 5 de agosto de 2009
SOBRE A 1a PARTE:
"Rockers", Theodoros Bafaloukos
(câmera, fotografia, interpretação, narrativa, palheta de cor, som)
"Zabriskie Point", M. Antonioni
(fotografia, interpretação, montagem, narrativa, palheta de cor, temática, trilha sonora)
"Sugarland Express", Steven Spielberg
(câmera, fotografia, palheta de cor)
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domingo, 26 de julho de 2009
SOBRE A RELAÇÃO ENTRE AS TRÊS PERSONAGENS VIAJANTES:
"Stranger Than Paradise", Jim Jarmusch
...e sobre a maneira de interpretar um papel.
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